
Um dos caminhos menos difíceis que encontrei para o acesso ao mundo interno do esquizofrênico foi dar-lhe a oportunidade de desenhar, pintar ou modelar com toda liberdade. Nas imagens assim configuradas teremos auto-retratos da situação psíquica, imagens muitas vezes fragmentadas, extravagantes, mas que ficam aprisionadas no papel, tela ou barro. Poderemos sempre voltar a estudá-las.
Foi observando-os e às imagens que configuravam, que aprendi a respeitá-los como pessoas, e desaprendi muito do que havia aprendido na psiquiatria tradicional. Minha escola foi nesses ateliês.
Nise da Silveira“20 anos de Terapêutica Ocupacional em Engenho de Dentro”Revista Brasileira de Saúde Mental, volume X - 1966
Foi observando-os e às imagens que configuravam, que aprendi a respeitá-los como pessoas, e desaprendi muito do que havia aprendido na psiquiatria tradicional. Minha escola foi nesses ateliês.
Nise da Silveira“20 anos de Terapêutica Ocupacional em Engenho de Dentro”Revista Brasileira de Saúde Mental, volume X - 1966
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